23/08/2018

EROSÕES E SOLOS

1. INTRODUÇÃO

O problema da erosão dos solos vem sendo estudado há algum tempo. No Brasil, ocorre com grande intensidade em todo território nacional, seu estudo acontece tanto no âmbito das Universidades, como por outras instituições públicas, como à EMBRAPA.


O capítulo aborda a erosão dos solos no Brasil, levando em consideração uma série de fatores, não apenas características intrínsecas aos solos brasileiros , também , aspectos que podem auxiliar a compreensão do processo.

Apesar da existência de dezenas de classes foram selecionadas treze de maior expressão espacial, tornando possível estudar, com profundidade, algumas áreas críticas quanto à incidência dos processos erosivos reconhecer o que acontece em todo o território, seis territórios ,  onde a ocorrência há algum tempo, sendo responsável por perdas na agricultura e impactos ambientais nas áreas urbanas.

Encarando com a descrição da evolução dos conhecimentos e das técnicas no estudo da erosão, com abordagem  hidrográficas, através das estratégias de conservação dos solos e do Código Florestal Brasileiro. Uma reflexão da importância que o estudo dos processo erosivos tem para o mundo e em especial o Brasil.

2. PRINCIPAIS CLASSES DE SOLOS E SUA SUSCETIBILIDADE À EROSÃO.

Ao todo, trinta e seis classes de solo foram reconhecidas em alto nível de associar.

Aos principais domínios morfoclimáticos e a ocorrência dos solos na paisagem, abrangente da grande diferenciação da cobertura pedológica no território nacional e suas áreas de ocorrência, de acordo de seu ambiente formador, é possível abordar as diferenças na suscetibilidade desses solos à erosão, frente à ação dos fatores erosivos.

Para reconhecimento e/ou distinção de classes de solo, recomendando-se a consulta a um manual de classificação de solos.

2.1. Latossolos.

Encontrados em áreas de vegetação de florestas e de campo cerrado, em relevo que varia de plano a forte ondulado. Ocorrem em grande extensão na Amazônia, no Planalto Central e no domínio dos Mares de Morros. Os Latossolos Brunos ocorrem nas áreas basálticas elevadas do Sul do país, o Latossolo Roxo tem sua ocorrência associada à presença de rochas máficas eu Latossolos Ferrífero está restrito ao Quadrilátero Ferrífero.

Apresentam horizonte B latossólico (Bw), caracterizado por avançado estágio de intemperização; formação de argila de baixa atividade; capacidade de troca catiônica(CTC) baixa; cores vivas; boa agregação; estrutura comumente granular; e pouca ou nenhuma acumulação de argila iluvial.  São solos profundos, ácidos a fortemente ácidos, bastante porosos e permeáveis, textura que varia de média a muito argilosa, e com predomínio de argilominerais do grupo 1:1, quartzo e outros minerais resistentes a intemperização.

Diferencia-se, principalmente, na cor, na atração magnética, no teor de ferro, e nos valores de Kit(relação sílica/alumina).

Apresentam reduzida suscetibilidade à erosão. Boa permeabilidade e drenabilidade e a baixa relação textural B/A, garantem, na maioria dos casos, uma boa resistência à erosão.

2.2 Podzólicos

Têm ocorrência abrangente, o Podzólico Vermelho-Escuro é encontrado em áreas relativamente pouco extensas na regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Os Podzólico Vermelho-Amarelo é o mais comum no Brasil, estando distribuído por todo território nacional, com certa ordenação, pois os eutróficos normalmente associados ao material de origem e/ou a um clima mais seco, derivadas do arenito Bauru. Os distróficos são encontrados em clima úmido, como na Amazônica e na região costeira do país. Os Podzólico Amarelo surge, em grande maioria, nos tabuleiros da zona úmida costeira e na Amazônica. O Podzólico Bruno-Acinzentado aparece em pequenas extensões em regiões subtropical. O Podzólico Acinzentado foi registrado em áreas planas ou suave onduladas dos tabuleiros sedimentares do Grupo Barreiras ou sedimentos quaternários, na Região Nordeste.

São solos de horizonte B textural (Bt), caracterizado por acumulação de argila, por iluviação, translocação lateral interna ou formação no próprio horizonte. Em geral, apresentam diferenças significativas no teor de argila entre os horizontes A e B, passando de um horizonte superficial mais arenoso, para um horizonte subsuperficial mais argiloso. Podendo representar um obstáculo à infiltração da água ao longo do perfil, diminuindo a permeabilidade  favorecendo  o escoamento superficial e subsuperficial na zona de contato entre os diferentes materiais. 

Apesar das suas características de agregação e boa estruturação ( Bt em blocos angulares ou subangulares) com certa suscetibilidade aos processos erosivos, que serão intensos quanto maiores forem a descontinuidades texturais e estruturais ao longo do perfil.

Os principais critérios utilizados na distinção são : cor do horizonte B, tipo de horizonte A, teor de ferro e CTC.o Podzólico Vermelho Escuro apresenta os teores de ferro mais elevados, enquanto o Podzólico Amarelo é pobre em ferro, os Podzólico Bruno, apresenta cor peculiar e apresenta geralmente CTC alta.

2.3. Terra Roxa/Estruturada

Apresenta horizonte Bt com estrutura bem desenvolvida em blocos, cerosidade moderada a forte, alta estabilidade dos microagregados , textura argilosa ou muito argilosa, pouca diferenciação nas cores entre horizontes e presença de minerais magnéticos em grande quantidade. Normalmente eutrófica ocorrência relacionada ao material originário, por rochas máficas(básicas e ultrabásicas) melhor representadas nos estados da região Sul e São Paulo.

Solos de baixo gradiente textural entre horizontes A e B e alta porosidade, uma boa permeabilidade em casos de drenagem moderada ou imperfeita e terrenos mais declivosos, eleva-se a suscetibilidade à erosão.

2.4. Bruno não-cálcico

Solo típico do sertão Nordestino, possui horizonte B textural, de cor vermelha e horizonte a de cor clara que se torna endurecido por ausência de água. Apresenta CTC alta e caráter eutrófico e  alto percentual de cascalhos e relação textura B/A bastante elevada.

Mesmo em clima de estiagem severa, apresenta suscetibilidade a erosão relativamente alta, em função da coesão e consistência dura do horizonte A.

2.5. Planossolo

Encontrados em maior expressão na região Nordeste ocorrendo também no Pantanal Matogrossense e Rio Grande do Sul.

Solos estes caracterizados por uma drenagem deficiente, possui horizonte Bt, argiloso, de densidade aparente elevada e semipermeável. Sua topografia plana ou quase, favorece ao acúmulo de água durante parte do ano, em função da variação do lençol freático o solo intercala condições redutoras com ambiente de oxidação, responsável pela coloração mosqueada, apresentada pelo horizonte B.

Horizonte B repousa sob um horizonte A ou E álbico, extremamente lavado e arenoso. Transição abrupta entre os horizontes, em função dos contrastes texturais e estruturais, o que responde pela alta suscetibilidade desse solo à erosão.

2.6. Cambissolo

 Sendo importantes na porção oriental dos planaltos dos estados sulistas, Serra do Mar( do Rio Grande do Sul até o Espírito Santo), Serra da Mantiqueira, interior de Minas Gerais, Região Nordeste e na Amazônica.

Possuem horizonte B incipiente (bi), caracterizado pela presença de muitos minerais primários de fácil intemperização ausência ou fraca presença de cerosidade, textura variando de franco-arenosa a muito argilosa, teor de silte, elevado e estrutura, comumente em blocos, fraca ou moderada.em sua maioria o seu teor de argila relativamente uniforme em profundidade, drenagem variando de acentuada a imperfeita.

A suscetibilidade à erosão é variável, dependendo da sua profundidade, da declividade do terreno, do teor de silte e do gradiente textural.

2.7. Plintossolo

São encontrados em ambientes específicos, onde há condições de escoamento lento ou encharcamento periódico, portanto em relevos plano a suavemente ondulado, depressões, terraços e várzeas onde há mais incidência desses solos.

Esses solos distinguem-se por  horizonte plíntico, pela presença de plintita em quantidade inferior a 15% e espessura no mínimo 15cm, sua presença é verificada através do mosque amento vermelho acinzentado ou álbico, indicando oxidação do ferro, horizonte B, pobre em matéria orgânica.consistência firme ou muito firme quando úmido, extremamente duro quando seco, argiloso, de estrutura em blocos subangulares bem desenvolvida.

O aumento no teor de argila dos horizontes superficiais para os plíntico ou presença de petroplintita, intensifica-se a limitação do solo por suscetibilidade à erosão a permeabilidade torna-se extremamente prejudicada.

2.8.Gleissolos

Ocupam planícies aluviais, várzea e áreas deprimidas por todo país.o Glei húmido com maior freqüência no sul, favorecido pelo clima . Quando ocorrem associados o Glei Húmico e o Glei pouco Húmico, o primeiro ocupa partes mais baixas da planícies , algumas vezes ocupando posições entre o Glei Pouco Húmico e Solos Orgânicos.

São solos hidromórficos, mal drenados, pouco profundos, com ou sem mosqueado, distróficos ou eutróficos, dependendo da natureza do material sobre o qual se desenvolve.

No que se refere à suscetibiliza à erosão, esses solos. Por situarem-se em áreas planas, que não favorecem o escoamento, não apresentam limitações relevantes.

2.9. Vertissolo

Estão associada ao seu material de origem, derivado de rochas básicas, calcário ou sedimentos argilosos ricos em cálcio e magnésio, a condições de clima com seca pronunciada e/ou relevo que favoreça a permanência das bases no solo. Comuns no semi-árida do Nordeste, no Pantanal mato-grossense e na Campanha Riograndense.

Caracterizado por um horizonte C vértico , de estrutura mais comumente prismática, com forte grau de desenvolvimento, podendo ser em bloco ou paralelepipédica, assentando diretamente sob o horizonte A. o teor de argila não varia muito em profundidade.

A drenabilidade ao longo do perfil varia de moderada a imperfeita e a permeabilidade de lenta a muito lenta, em função da baixa porosidade do horizonte C vértico.

2.10. Solo Litólico

Solos geralmente encontrados em áreas de topografia acidentada, associadas a afloramentos de rocha, maior expressão espacial nos planaltos sulinos, no Pará, Caatinga, no nordeste e na chapada Diamantina, na Bahia.

Solos pouco evoluídos, rasos, como no Máximo 50 cm até o contato com substrato rochoso. Caracterizam-se pela presença do horizonte A sobre a rocha ou sobre o horizonte C pouco espesso, admissível a presença de um ínfimo horizonte Bi.

O fluxo de água no interior é precocemente interrompido, facilitando o escoamento em superfície, gerado pela rápida saturação do solo, situação podendo responder pelo processo erosivos e, mais especificamente de deslizamentos.



2.11. Regossolo

Formação associada a deposições arenosas ou à parte de rochas do pré-cambriano, tendo expressiva ocorrência no Sertão e no agreste nordestino, em relevo plano e suave ondulado, também encontrada na região serrana do sudeste, geralmente associado a Cambissolo e Solos Litólicos.

Solo pouco evoluído com pequena variação de cor em profundidade, de textura arenosa ou média, estrutura em grãos simples ou subangular fraca, com quantidade apreciável de minerais primários. Possui seqüência de horizontes A-C superior a 50 cm, sendo horizonte A fraco ou moderado.

São mais suscetíveis à erosão, em terrenos mais declivoso, uma fração mais grosseira permite uma infiltração rápida da água, assim criando uma superfície e em subsuperfície, como nos Solos Litólicos.



2.12. Areias Quartzosas

Ocorrem em destaque nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Gross, Bahia, Pará, Maranhão, Piauí e Pernambuco.

Solos  profundos, acentuadamente drenados, bastante arenoso, com estrutura em grãos simples, caráter distrófico e acidez elevada, seqüência  de horizontes A-C, com ausência de minerais primários facilmente intemperizáveis.

Problemas com erosão quando se encontram desprovida de cobertura vegetal agravado por escassez de matérias agregadores e tornando-se expostas também à erosão eólica.

2.13. Solo Aluvial

Encontrados nas margens de rios e lagos, várzeas, terraços e deltas, portanto não regionalizada, aparecem em destaque na Planície Amazônica, na Planicie do rio Paraguai, no oeste do Mato Grosso, nos deltas dos rios Paraíba do sul, doce e São Francisco.

Solos pouco evoluídos, a partir de depósitos aluviais de cor amarelada ou acinzentada, moderadamente a bem drenados, de textura argilosa, silto- argilosa ou média. Um horizonte A incipiente,  de cor escura, assentado sobre camada estratificadas .

De modo geral, não apresenta grande risco à erosão devido à ocorrência em topografia plana.

3. Áreas Críticas quanto à Incidência de Processos Erosivos

O território brasileiro possui algum grau de suscetibilidade à processos erosivos, ligado à fatores tais como: diferentes classes de solos, tropicalidade dos climas, tipo de cobertura vegetal, forma, uso e manejo inadequado dos solos.

Perdas de solo significativas, o que tem repercutido sobre a redução da produtividade.

3.1. Noroeste do Paraná

Cobertura de lavas basálticas apresenta-se  pela arenitos da Formação Caiuá, num clima tropical sub-quente úmido.

O surgimento dos processos erosivos acelerados, característicos da região, deu-se com a sua ocupação, pela má disposição e formato dos lotes rurais e crescimento desordenado das cidade. A retirada da cobertura vegetal original, para implantação de cultivo  e uso de pastagens, desencadeou uma rápida degradação dos solos.

Principais solos encontrado são: Latossolo Vermelho-Escuro textura média, Podzólico Vermelho-Escuro textura média e Podzólico Vermelho-Escuro abrupto textura arenosa/média.

Observa solos Podzólicos, sob uso de pastagens, locais com declives mais acentuados, áreas de grande fragilidade, os processos são detonados por aberturas de rodovias e pisoteio do gado. Os ambientes de anfiteatros e cabeceiras de drenagem, localizados em altas e médias encostas ocupadas com cultivos e/ou pastagens , estando as mesmas sujeitas à concentração de água, processos estes podendo ampliar as cabeceiras das voçorocas.

Pesquisas buscam desenvolver um sistema diferenciado de produção, contribuindo para suprir a falta de um manejo integrado e mais eficiente dos solos.



3.2 Planalto Central

Relevo de extensos planaltos, intercalados por grandes depressões, com cobertura vegetal de florestas e cerrados. Foi modelado por sucessivas fases erosivas, durante o Cenozóico.

Com uma topografia razoavelmente plana. Como conseqüência do processo de ocupação desordenadas e altamente mecanizada, um processo de erosão acelerada.

Chuvas com concentração em aproximadamente de seis meses, especialmente durante o verão, tem conseqüências sérias principalmente quando coincidem com o processos da terra arada, deixando o solo desprotegido de uma cobertura vegetal, além disso a mecanização se faz que aumente o processo de compactação, diminuindo a porosidade e por resultante as taxas de infiltração, aumentando o escoamento superficial especialmente nas encostas do Planalto Central.

A distribuição dos solos  encontra-se : Latossolo(49%); Podzólicos(15%); Areias Quartzosas(15%); Cambissolos e Litólicos(10%); Hidromórficos(8%) além de outros em pequena proporção.

Os solos do Planalto Central, tem que ser utilizados com muito cuidado, apresentam facilidade mecanização, tem sido constatada a ocorrências de ravinas e voçorocas em áreas diversas, pela compactação provocada pelo uso de máquinas agrícolas. Inúmeras cidades por ocorrência do fluxo migratórios, apresentam o processo de voçorocamento em áreas urbanas.

3.3. Oeste Paulista

Corresponde a 40% do estado de São Paulo, solos derivados de rochas de Grupo Bauru, referentes aos arenitos do Cretáceo Superior e materiais inconsolidados do Quaternário, apresentando clima tropical mesotérmico, com chuvas concentradas no verão.

Principais solos: Latossolo Vermelho-Escuro, Podzólico Vermelho-Amarelo e Podzólico Vermelho-Escuro.

O diagnóstico de erosão no estado de São Paulo, tem constatado a maior incidência de feições erosivas na região Oeste, dos 39 municípios classificados como críticos 28 estão no Oeste Paulista.

Alguns municípios apresentarem concentração de feições erosivas de grande parte, como: Bauru, Marília, Presidente Prudente..., as bacias hidrográficas, em situações críticas são as dos rios Aguapeí e do Peixe e Santo Anastácio.

A degradação é marcada não apenas de feições erosivas de grande porte, também apresenta perda de fertilidade dos solos, os tornando inviáveis para uso agrícola e causando os assoreamentos dos fundos de vales e rios comprometendo sua perenidade.

As conseqüências nas áreas urbanas e periferias, a destruição de o Brás e a desvalorização do solo e diminuição da qualidade de vida e aumento de gastos públicos e entraves ao desenvolvimento urbano.

Razões para o desgaste tem sido associado à alta suscetibilidade à erosão dos solos, derivados dos arenitos do grupo Bauru e as formas de uso e ocupação.

O uso inadequado do solo tanto em áreas rurais quanto urbanas é o grande detonador dos processos erosivos, a partir da primeiro estágio de ocupação, através do desmatamento, o equilíbrio ambiental é rompido  e se é necessário adequação das atividades desenvolvidas sobre o solo, o que não foi respeitado, às áreas urbanas e periféricas a principal contribuição para o processo erosivo é a própria urbanização realizada sem a devida manejo do escoamento superficial além da urbanização nos divisores das bacias têm um papel agravante na evolução erosiva somada à rede de fluxos naturais, engrossada a força de atuação do hídrico, em áreas urbanas apresentarem uma rede de drenagem pluvial deficiente ou até mesmo ausente.

Alguns autores também apresenta o papel de chuvas intensas de verão na aceleração dos processos erosivos.



3.4. Médio Vale Do Paraíba Do Sul

Região toda drenada pelo rio Paraíba do Sul situada entre as Serras da Mantiqueira e do Mar, até os primeiros afluentes com maior descarga: Piabanha e Paraibuna, nas proximidades da cidade de Três Rios, estado do Rio de Janeiro.

O relevo reflete o domínio do mar de morros, caracterizados por colinas suaves de uma unidade morfológica formada por uma “sucessão de cristas gnáissica separadas por vales profundos”, representando um nível mais dissecado do relevo, a climática regional de um clima tropical subquente semi úmido, com estação seca bem marcada.

Solos predominantes os Latossolos Vermelhos-Amarelos, contudo é possível verificar uma variedade de solos, como: Podzólico Vermelho-Amarelo, Cambissolo, Solos Litólicos e Aluviais, além dos integrantes como o Latossolo Vermelho-Amarelo podzólico, Podzólico vermelho-Amarelo latossólico e Latossolo Vermelho-Amarelo câmbico, com textura variando de média a franco-argilosa até muito argilosa no horizonte Bt.

A erosão dos solos constatada através da forte incidência de processos erosivos difusos (erosão laminar), com perda parcial ou total do horizonte superficial, e de processos lineares(ravinas e voçorocas).

Grande parte das erosões lineares situa-se nos “complexos de rampas”, ocorrendo também nas áreas de interflúvios, sugerindo que a formação e a evolução destas formas erosivas estejam ligadas à atuação dos fluxos de água superficial ou subsuperficial estes controlados por planos de descontinuidades no interior do Regolito.

A ocupação tem um significado primordial, com a monocultura do café, a derrubada da cobertura vegetal causando desequilíbrio natural, a forma de preparo para o cultivo do solo morro-acima e as práticas de queimadas, aliadas a chuvas concentradas no verão, deixam suas marcas no solo, erosões em formas de sulcos profundos entre fileiras de cafezais e a perda de fertilidade. Com a decadência do café a região é dominada pela pecuária extensiva, agravando em função da compactação causada pelo pisoteio do gado.

O quadro erosivo atual é responsável não só pela perda de volumes de solo e de sua fertilidade, mas também pelo assoreamento de rios, reservatórios e barragens, aumentando o riscos de enchentes e comprometimento de mananciais.

Uma política concreta quase inexistente na região exceto pelo município de Paty do Alferes, que vem desenvolvendo um projeto de manejo em microbacias, poderá reverter ou atenuar esse quadro.



3.5. Campanha Gaúcha

Situada no sudeste do Rio Grande do Sul, a geologia apresenta um capeamento basalto-arenítico, pouco espessa, a cobertura de lavas recobre os terrenos Paleozóicos da Depressão Central e dá origem às Cuesta típica, em direção ao oeste, sendo recoberto por formações Cretáceas e Quaternárias. Ab’Saber(1969) considera essa região como uma superfície interplanáltica e início do Quaternário, expondo os arenitos das formações Rosário do Sul e Botucatu.

Os solos da região possuem textura arenosa, destacando-se as Areias Quartzosas, Podzólicos Vermelhos-Amarelos abruptos e Latossolos Vermelho-Escuro, constituindo áreas com intensos processos erosivos. Apesar área está sofrendo processo erosivos, que têm causado sua “desertificação”, Suertegaray (1987,1992 e 1996) prefere o termo amenização pela ausência de aridez, pela não existência de dados que indiquem a mudança climática do clima úmido para um clima do tipo desértico.

Para Suertegaray(1996) o processo de amenização é natural , pois vem sendo acelerada pelo uso da terra, através da pecuária e expansão da lavoura da soja com a mecanização. 

Os processos de formação de ravinas e voçorocas ocorrido principalmente os interflúvios e meia encostas, limitadas à montante por escarpas areníticas. A pouca cobertura vegetal acelera o escoamento superficial. A ação eólica também contribui para evolução. Os arenitos presentes constituem o principal material de origem, que dá como conseqüência esses areais.

Segundo Bigarella(1964) a região sofreu processos de agradação devido às oscilações climáticas do Pleistoceno e do Holoceno.

Este solos tiveram maiores processos de arenização, segundo Suertegary e Klamt, possuem em torno 90% de areia, metade deste valor é areia fina que sem uma proteção vegetal pode ser facilmente transportada pelo vento. O processo de erosão em lençol podem acentuar ainda mais o problema de aeração. O que se vem sendo sugerido pelos técnicos para conter este processo de arenização desses solos é a revegetação de gramíneas e leguminosas, espécies essas que são adaptadas em áreas com baixa fertilidade de solo e disponibilidade de água. 



3.6 Triângulo Mineiro

Situada no oeste do estado de Minas Gerais entre as bacias Paranaíba e Grande, que fazem parte da bacia do rio Paraná. Importante região agropecuária , destaca-se a criação de gado de corte, atividade aliada ao relevo e ao tipo de solo tem provocada processos erosivos acelerados.

Segundo Nogueira e Camelier(1977) área faz parte do Mesozóica do Paraná, incluindo a região na unidade do Planalto Ocidental Paulista, rochas basálticas recobertas por sedimentos no Triângulo Mineiro , sendo expostos em alguns locais ou ao longo dos grandes cursos d'água formadores do rio Paraná.

A região apresenta os seguintes solos: Latossolo Vermelho-Escuro álico, Latossolo Vermelho-Escuro distróficos, Latossolo Vermelho-Amarelo álico, Latossolo Roxo distrófico e eutrófico, Podzólico Vermelho-Amarelo eutrófico, Cambissolo eutrófico e Glei Húmico álico e distrófico.

A região como um todo requer cuidados especiais pois além de seus solos possuírem um alto índice de Eros idade e estar incluída na região do Cerrados, processos acelerados na estação chuvosa pois provocam grande enxurradas que desencadeia a formação de erosão em lençol, ravinas e voçorocas. O desmatamento para atender as atividades agropecuárias tem se um dos responsáveis por estes processos.

4.Tecnologias de Prevenção e Combate à Erosão no Brasil

Processos erosivos, estudados no Brasil, ainda não conhecemos, na sua totalidade como se inicia e como se processa nas áreas tropicais assim como em clima temperado. As pesquisas que vem se desenvolvendo ainda são insuficientes sobre processos erosivos, onde e como ocorrem. Apesar de apontarem como principais causas e conseqüências e indicarem as tecnologias apropriadas para prevenção. O processo de erosão apresentada de forma acelerada em áreas rurais e urbanas.

4.1. Evolução dos Conhecimentos e das Técnicas no Estudo da Erosão

A partir da pesquisa pode gerar conhecimentos em relação aos processos erosivos, bem como desenvolver técnicas que possam evitar o problema e recuperar áreas que estejam degradadas, em especial para as áreas tropicais e semi-áridas do território.

O avanço do conhecimento os processos erosivos, através de pesquisas de UNIVERSIDADE, EMBRAPA e do IPT, reuniões científicos organizadas para discutir o assunto, com profissionais de ramos variados.

Avanço técnicas que empregam o geoprocessamento e o sensoriamento remoto, bem como a integração desses dados, são ferramentas de coleta e análise das informações temáticas, para subsídios ao planejamento agrícola e ambiental. Como as coletas de amostras de solos, para determinação das propriedades físico-químicas.

Conhecimentos esses mapeados de classes de solos, riscos de erosão , uso potencial , envolvendo trabalho de campo, laboratório e gabinete, as técnicas de uso racional e manejo do solo e das bacias hidrográficas, podendo ser úteis à fazendeiro e podre público. 

4.2. Manejo em Bacias Hidrográficas

Racionalizar o uso e o manejo dos recursos naturais renováveis, o solo e água, vêm sendo desenvolvidos, desde inícios da década de 80. A bacia hidrográfica constitui uma unidade natural básica de planejamento, onde a ação integradora das diferentes formas de uso e manejo devem ser vistas sob a ótica sistêmica.

O estado do Paraná foi o pioneiro em termos de projetos de manejo em microbacias, fato que pode ser facilmente compreendido de degradação. Os resultados podem ser constatado através do aumento de produção e da produtividade, com a redução nos custos com fertilizantes, manutenção de estradas rurais e tratamento de água.

Em Santa Catarina, o projeto de microbacias foi implantado em junho de 1991, estando, suas ações ainda restritas a poucas micro bacias.

Para alcançar as metas a que se propõem, os programas de manejo em microbacias têm adotado estratégias e medida de conservação do solos.

a. Estratégias e Práticas de Conservação

As estratégias dos projetos em micro bacias, três pontos básicos: aumentar a extensão e duração da cobertura vegetal do solo; melhorar a estrutura e drenagem interna do solo; e controlar o escoamento superficial.

O aumento da cobertura vegetal implica maior proteção contra o impacto da chuvas, permite melhor estruturação do solo em função do papel agregador da matéria orgânica a ela incorporada, e reduz o escoamento superficial pelo aumento da rugosidade. A infiltração pode ser elevada a melhor estruturação do solo, aumento da macroporosidade, e da diminuição do selamento superficial, o que ocasiona o escoamento superficial, minimizando o processo de erosão hídrica.

No manejo e conservação dos solos, é possível afirmar, uma sensível mudança nas práticas de controle à erosão, principalmente com o desenvolvimento dos Projetos de Manejo em Microbacias, os procedimentos edafo vegetativos vê, sendo priorizados em detrimento mecânicas. Mudança pode ser exemplificada pelos métodos de terraceamento tradicionais, vêm sendo substituídos ou conjugados com os terraços vegetados. Tais procedimentos visam a maior estruturação e drenabilidade do solo, de modo de carregamento das partículas de solo pela água seja dificultado.

b. Código Florestal Brasileiro

A lei nº 4.771 de 15 de setembro de 1965, que institui o Código Florestal Brasileiro, parcialmente alterada pela Lei nº 7.803 de 18 de julho de 1989, exige à manutenção de vegetação primitiva ou natural em áreas onde sua presença  possui a função de proteger os solos, as águas ou espécies vegetais e animais em extinção.

Os artigos 15 e 19 da Lei nº 4.771 de 15 de setembro de 1965 teve regulamentação no decreto nº1.282 de 19 de outubro de 1994, que trata da exploração das florestas primitivas e demais vegetação arbórea na Amazônia.

5. Conclusões

Os vários tipos de solo resultam em comportamentos diferentes entre si, mesmo tendo os agentes intempéries parecidos, que vai resultar em um gradiente a suscetibilidade a erosão diferente entre si.

O Capítulo tentou abordar os processos erosivos no Brasil levando em conta os fatores controladores e como também informando as formas de medida de controle e redução de seus efeitos

    Neste trabalho não contemplou todas as áreas de risco a erosão, no país, foram selecionadas áreas que o processo ocorre de maneira significativa, para que o leitor não só pode compreender os problemas enfrentados como também ficar a par de maneira crítica sobre as medidas de conservação de solo. Bem como a evolução das técnicas no estudo de erosão no Brasil.



6. Questões de discussão e Revisão

a)Procure comparar algumas características quanto à erosão dos solos, do Planalto Central, Campanha Gaúcha e Triângulo Mineiro. Quais os pontos comum? No que se diferencia uma área de outra?

Triângulo Mineiro: A região apresenta os seguintes solos: Latossolo Vermelho-Escuro álico, Latossolo Vermelho-Escuro distróficos, Latossolo Vermelho-Amarelo álico, Latossolo Roxo distrófico e eutrófico, Podzólico Vermelho-Amarelo eutrófico, Cambissolo eutrófico e Glei Húmico álico e distrófico.

A região como um todo requer cuidados especiais pois além de seus solos possuírem um alto índice de Eros idade e estar incluída na região do Cerrados, processos acelerados na estação chuvosa pois provocam grande enxurradas que desencadeia a formação de erosão em lençol, ravinas e voçorocas. O desmatamento para atender as atividades agropecuárias tem se um dos responsáveis por estes processos.



Campanha Gaúcha: Os solos da região possuem textura arenosa, destacando-se as Areias Quartzosas, Podzólicos Vermelhos-Amarelos abruptos e Latossolos Vermelho-Escuro, constituindo áreas com intensos processos erosivos. Apesar área está sofrendo processo erosivos, que têm causado sua “desertificação”, Suertegaray (1987,1992 e 1996) prefere o termo amenização pela ausência de aridez, pela não existência de dados que indiquem a mudança climática do clima úmido para um clima do tipo desértico.

Para Suertegaray(1996) o processo de amenização é natural , pois vem sendo acelerada pelo uso da terra, através da pecuária e expansão da lavoura da soja com a mecanização. 

Os processos de formação de ravinas e voçorocas ocorrido principalmente os interflúvios e meia encostas, limitadas à montante por escarpas areníticas. A pouca cobertura vegetal acelera o escoamento superficial. A ação eólica também contribui para evolução. Os arenitos presentes constituem o principal material de origem, que dá como conseqüência esses areais.

Segundo Bigarella(1964) a região sofreu processos de agradação devido às oscilações climáticas do Pleistoceno e do Holoceno.

Este solos tiveram maiores processos de arenização, segundo Suertegary e Klamt, possuem em torno 90% de areia, metade deste valor é areia fina que sem uma proteção vegetal pode ser facilmente transportada pelo vento. O processo de erosão em lençol podem acentuar ainda mais o problema de aeração. O que se vem sendo sugerido pelos técnicos para conter este processo de arenização desses solos é a revegetação de gramíneas e leguminosas, espécies essas que são adaptadas em áreas com baixa fertilidade de solo e disponibilidade de água. 



Planalto central: Chuvas com concentração em aproximadamente de seis meses, especialmente durante o verão, tem conseqüências sérias principalmente quando coincidem com o processos da terra arada, deixando o solo desprotegido de uma cobertura vegetal, além disso a mecanização se faz que aumente o processo de compactação, diminuindo a porosidade e por resultante as taxas de infiltração, aumentando o escoamento superficial especialmente nas encostas do Planalto Central.

A distribuição dos solos  encontra-se : Latossolo(49%); Podzólicos(15%); Areias Quartzosas(15%); Cambissolos e Litólicos(10%); Hidromórficos(8%) além de outros em pequena proporção.

Os solos do Planalto Central, tem que ser utilizados com muito cuidado, apresentam facilidade mecanização, tem sido constatada a ocorrências de ravinas e voçorocas em áreas diversas, pela compactação provocada pelo uso de máquinas agrícolas. Inúmeras cidades por ocorrência do fluxo migratórios, apresentam o processo de voçorocamento em áreas urbanas.



Oeste Paulista: Principais solos: Latossolo Vermelho-Escuro, Podzólico Vermelho-Amarelo e Podzólico Vermelho-Escuro.

O diagnóstico de erosão no estado de São Paulo, tem constatado a maior incidência de feições erosivas na região Oeste, dos 39 municípios classificados como críticos 28 estão no Oeste Paulista.

Alguns municípios apresentarem concentração de feições erosivas de grande parte, como: Bauru, Marília, Presidente Prudente..., as bacias hidrográficas, em situações críticas são as dos rios Aguapeí e do Peixe e Santo Anastácio.

A degradação é marcada não apenas de feições erosivas de grande porte, também apresenta perda de fertilidade dos solos, os tornando inviáveis para uso agrícola e causando os assoreamentos dos fundos de vales e rios comprometendo sua perenidade.

As conseqüências nas áreas urbanas e periferias, a destruição de o Brás e a desvalorização do solo e diminuição da qualidade de vida e aumento de gastos públicos e entraves ao desenvolvimento urbano.

Razões para o desgaste tem sido associado à alta suscetibilidade à erosão dos solos, derivados dos arenitos do grupo Bauru e as formas de uso e ocupação.

O uso inadequado do solo tanto em áreas rurais quanto urbanas é o grande detonador dos processos erosivos, a partir da primeiro estágio de ocupação, através do desmatamento, o equilíbrio ambiental é rompido  e se é necessário adequação das atividades desenvolvidas sobre o solo, o que não foi respeitado, às áreas urbanas e periféricas a principal contribuição para o processo erosivo é a própria urbanização realizada sem a devida manejo do escoamento superficial além da urbanização nos divisores das bacias têm um papel agravante na evolução erosiva somada à rede de fluxos naturais, engrossada a força de atuação do hídrico, em áreas urbanas apresentarem uma rede de drenagem pluvial deficiente ou até mesmo ausente.

Alguns autores também apresenta o papel de chuvas intensas de verão na aceleração dos processos erosivos.





b) Que importância a evolução dos conhecimentos técnicos pode ter para conter o problema da erosão dos solos no Brasil? Que medidas poderiam ser tomadas para evitar ou, pelo menos, minimizar esse problema?



A partir da pesquisa pode gerar conhecimentos em relação aos processos erosivos, bem como desenvolver técnicas que possam evitar o problema e recuperar áreas que estejam degradadas, em especial para as áreas tropicais e semi-áridas do território. Conhecimentos esses mapeados de classes de solos, riscos de erosão , uso potencial , envolvendo trabalho de campo, laboratório e gabinete, as técnicas de uso racional e manejo do solo e das bacias hidrográficas, podendo ser úteis à fazendeiro e podre público. 



c) A partir de suas características intrínsecas, destaque quatro classes de solo consideradas mais suscetíveis à erosão no Brasil. Aponte as razões.



Solos mais suscetível a erosão

Razões

Cambissolo

A suscetibilidade à erosão é variável, dependendo da sua profundidade, da declividade do terreno, do teor de silte e do gradiente textural.

Regossolo

São mais suscetíveis à erosão, em terrenos mais declivoso, uma fração mais grosseira permite uma infiltração rápida da água, assim criando uma superfície e em subsuperfície, como nos Solos Litólicos.

Areias Quartzosas

Problemas com erosão quando se encontram desprovida de cobertura vegetal agravado por escassez de matérias agregadores e tornando-se expostas também à erosão eólica.

Litólico

O fluxo de água no interior é precocemente interrompido, facilitando o escoamento em superfície, gerado pela rápida saturação do solo, situação podendo responder pelo processo erosivos e, mais especificamente de deslizamentos.




d) Tendo em vista a forte incidência de processos erosivos nas regiões Noroeste do Paraná, Oeste Paulista e Vale do Paraíba do Sul, destaque os fatores que contribuem para a caracterização desse quadro em cada uma delas, considerando suas especificidades e pontos em comum.





Fatores que contribuem para Incidência de processos erosivos 

Noroeste do Paraná



Oeste Paulista 



Vale do Paraíba do Sul






e) que práticas de manejo e conservação estão sendo mais utilizadas para atingir as metas e estratégias do Programa Nacional de Microbacias no Brasil? Discuta suas vantagens e as estratégias traçadas pelo programa.



a. Estratégias e Práticas de Conservação

As estratégias dos projetos em micro bacias, três pontos básicos: aumentar a extensão e duração da cobertura vegetal do solo; melhorar a estrutura e drenagem interna do solo; e controlar o escoamento superficial.

O aumento da cobertura vegetal implica maior proteção contra o impacto da chuvas, permite melhor estruturação do solo em função do papel agregador da matéria orgânica a ela incorporada, e reduz o escoamento superficial pelo aumento da rugosidade. A infiltração pode ser elevada a melhor estruturação do solo, aumento da macroporosidade, e da diminuição do selamento superficial, o que ocasiona o escoamento superficial, minimizando o processo de erosão hídrica.

No manejo e conservação dos solos, é possível afirmar, uma sensível mudança nas práticas de controle à erosão, principalmente com o desenvolvimento dos Projetos de Manejo em Microbacias, os procedimentos edafo vegetativos vê, sendo priorizados em detrimento mecânicas. Mudança pode ser exemplificada pelos métodos de terraceamento tradicionais, vêm sendo substituídos ou conjugados com os terraços vegetados. Tais procedimentos visam a maior estruturação e drenabilidade do solo, de modo de carregamento das partículas de solo pela água seja dificultado.

b. Código Florestal Brasileiro

A lei nº 4.771 de 15 de setembro de 1965, que institui o Código Florestal Brasileiro, parcialmente alterada pela Lei nº 7.803 de 18 de julho de 1989, exige à manutenção de vegetação primitiva ou natural em áreas onde sua presença  possui a função de proteger os solos, as águas ou espécies vegetais e animais em extinção.



Os artigos 15 e 19 da Lei nº 4.771 de 15 de setembro de 1965 teve regulamentação no decreto nº1.282 de 19 de outubro de 1994, que trata da exploração das florestas primitivas e demais vegetação arbórea na Amazônia.