23/08/2018

O capital gerenciando o território.

O capital gerenciando o território. 
INTRODUÇÃO 
Este estudo tem a finalidade de apresentar uma visão a influência do capital no território urbano e refletir utilização autores com Milton Santos com o capítulo Do Natural A Meio Técnico – Científico – Informacional Do Livro A Natureza Do Espaço e  Ana Fani Alessandri Carlos com a obra A Reprodução da Cidade com “Negócio” do livro urbanização e Mundialização estudo sobre metrópole. 



Lembremos também que hoje para falarmos sobre qualquer processo de urbanização temos que considerar a existência de fluxos geográficos ora de pessoas, dados, mercadorias ou tudo que tenha demanda de se conectar com mais de um lugar. 
Os autores escreve após a década de 1970, numa era pós modernismo, no qual a presença do meio técnico científico se apresenta ultrapassado e virtude que a sociedade presencia uma situação também informacional, sendo assim o meio técnico científico e informacional. Técnico é a técnica de se fazer algum, científico pois nesse período a ciência já se tornou acadêmica para a produção de novas técnicas e informacional em virtude da facilidade de se difundir os conhecimentos nos tempos atuais. 
O que me preocupa não é a técnica em si, mas o fenômeno técnico. Ai vamos entrar por outra porta na "e o território. Creio que o trabalho, hoje, é técnica  e graduado, avaliado, em função do que se admite  ser a graduação da técnica, mas na e o é pela relações sociais. Na medida em que a técnica é uma autorização para fazer, e o trabalho é um fazer, ele passa a ser autorizado pela técnica. Por conse¬guinte, é a técnica, isto é, o conjunto de instrumentos objetivos à minha disposição, o que indica qual trabalho posso fornecer. E a minha graduação, minha avaliação, na vida social está relacionada com a disponibilidade des¬ses instrumentos, que mudam ao longo do tempo. Quer isso dizer que a cada época se instala uma nova graduação, que é ideológica, determinando o que vale é o que não vale. Gosto de lembrar que no trabalho há uma parcela técnica e uma parcela política. A parcela técnica oferece a possibilidade nua de fazer e a parcela política atribui valor a esse fazer. Esse é um dado da contradição, em que vamos trabalhar e viver, ou seja, com a parcela técnica não há muito o que tergiversar, pois os seus instrumentos são objetivos, mas a parcela política depende de fatores que não comando e que desafiam meu entendimento lógico, pondo em sobressalto meus sentidos. P que valho só isso? A resposta a essa pergunta pode contribuir à formação de minha consciência. Outra coisa é possibilidade efetiva de ação política, mas o importante c que haja primeiro a produção da consciência: "Por que meu trabalho é considerado ou não?", "Por que meu trabalho é definido em Tóquio?", são perguntas que faço aqui mesmo a quem me paga e a quem autoriza que e seja pago injustamente: o patrão e o Estado.(Santos, Entrevista  Território e Sociedade. p 36)
Quando vamos de capital temos que nos recordar do que se chama burguesia, portanto “CAPITAL” não é um sujeito mais uma consequência da acumulação de bens e recursos financeiros de uma determinada classe Social. 
“O capital as diversas frações da burguesias cujo os recursos financeira em dinheiro máquina etc., com intuito de aumentar seus lucros, ela é comercial, é pessoas grupos que se fazem ser representado por partidos políticos.” (Turra, aula 23/11/2012 Geográfica  Puc-Campinas)
As cidades atuam necessitam da presença do capital, não se pode manter uma cidade sem recursos financeiros e que também ela seja uma grande metrópole e dificilmente iria oferecer algum meio técnico científico e informacional para uma sociedade globalizada. 
Citado por Miranda “A cidadania, portanto, é uma conquista (SANTOS, M., 2000a, p.07). É por essa via que a ação social adquire centralidade em sua potencialidade de dissenso, de requerimento de direitos que a simples declaração, tal como a igualdade, não pressupõe sua instituição real.”
Com base na afirmação de Santos, temos que imaginar uma cidade com carta infraestrutura, escola, saúde, transportes públicos, emprego para a população, tudo isso seria as conquista da sociedade, e também as o que a geografia considera os nós das redes. Levando em confederação que o ser humano não irá se mudar de um lugar para outra a não ser que o indivíduo sinta uma real necessidade de mudança para tornar esse infraestrutura um objeto de busca e portanto um conquista. 

COMO O CAPITAL DE DIFUNDI NO ESPAÇO
O capital pode-se demonstrar por três modos diferentes não qual a produção do espaço será constituída. Primeiramente pelo poder público no qual  áreas de pouco povoamento são reclassificadas e revitalizada para uma nova função que no Brasil vimos isso acontecer em no município de Brasília – DF, neste caso havia uma intenção de “colonização” dos estados do Norte e por estar na rota e estar no centro do país se materializou, lembrado também as questões culturais e sociais aí presente, e tudo o deslocamento da população de outras regiões do país para trabalharem nas obras. Neste pensamento temos que lembrar da usina de Itaipu que foi construída no mesmo processo 20 anos depois, mais com um agravante, o deslocamento de populações das áreas alagadas pelos reservatórios. Isso gerou uma modificação até mesmo a mudança de cidade inteiras de lugar. 

Temos também a implantação do capital privado, sendo essa não pátria, ou seja, neste modo o intuito é simplesmente acumular ganhos. Isso acontece geralmente com grande indústrias, exemplo é CCE que se localizava no Distrito Industrial de Campinas, se gasta para construir o prédio ganhasse o capital estimado e vai embora o todos os recursos, ficando áreas abandonadas à própria sorte. Em Campinas algumas áreas que eram fábricas estão sendo revitalizadas, um exemplo a antiga Fábrica das Indústrias Matarazzo no Bairro Swift, hoje é um empreendimento imobiliário voltado para construção de apartamentos. 
E assim que na mesma medida em que os estabelecimentos industriais deixam a metrópole,  uma nova lógica, agora redefinida pelo capital financeiro, se redefinindo os termos da reprodução, agora centrada sobre o espaço. o ponto de vista da realização do ciclo do capital industrial, o crescimento da economia cria novas estratégias para a reprodução com profundas mudanças no processo produtivo, bem como no lugar de sua realização. (CARLOS, Ana F. A. pag 29)


COMO O PROCESSO URBANO É INFLUENCIADA PELO CAPITAL 
Referências 
MIRANDA, Ana Luisa, O USO DO TERRITÓRIO PELOS HOMENS LENTOS: A EXPERIÊNCIA DOS CAMELÔS NO CENTRO DE RIBEIRÃO PRETO